terça-feira, 29 de setembro de 2009

Messenger vai fazer hoje terceira aproximação a Mercúrio

In "PUBLICO.PT":

281461 A Messenger vai fazer hoje a terceira aproximação a Mercúrio para continuar a cartografar o planeta. A sonda da NASA vai passar a 228 quilómetros da superfície às 22h55 e irá utilizar a gravidade do planeta para conseguir reduzir a sua velocidade e em 2011 entrar em órbita.


No fim da aproximação, 95 por cento do planeta estará mapeado. “A terceira e última aproximação é a última vez que a Messenger pode utilizar o poder de Mercúrio para conseguir as exigências da entrada em órbita”, explicou Eric Finnegan, o engenheiro de sistemas da missão, que pertence ao Laboratório de Físicas Aplicadas da Universidade Johns Hopkins e que está a gerir a missão.


Mercúrio está cheio de mistérios. Um deles é a percentagem anormalmente grande de ferro, o planeta é tão denso que mais de dois terços têm de ser constituídos por este composto. Muito do ferro está à superfície e a sonda vai tentar perceber as formas químicas com que se apresenta e quais são os outros compostos a que se liga.


A aproximação também vai ter manobras inéditas para conseguir olhar especificamente para certas crateras durante alguns segundos. “O nosso primeiro alvo ainda não tem nome, é uma cratera com 150 quilómetros de diâmetro que é bastante antiga e tem alguns materiais interessantes perto do centro, disse Noam Izenberg, cientista do laboratório. “Vamos parar aqui, fazer uma série de observações, e depois vamos apontar a nave para uma cratera mais jovem.” A cratera mais recente continua a ejectar material e a sonda vai examiná-lo.


A exosfera de Mercúrio vai ser alvo de estudo. O planeta tem uma nuvem ténue de partículas carregadas. A maioria dos iões são expelidos do redor do planeta pelo vento solar que alcança Mercúrio com uma força enorme devido à proximidade entre Mer e o Sol. Isto faz com que muitos átomos – como o sódio, o potássio, o cálcio e até, provavelmente, o ferro e o alumínio – sejam expelidos, estendendo-se milhões de quilómetros por trás do astro.


“Todos os materiais na cauda e na atmosfera de Mercúrio, todos os átomos mais pesados do que o hidrogénio e o hélio, são derivados da superfície de Mercúrio”, explicou Sean Solomon, o cientista principal da Messenger. “Por isso, medir a atmosfera de Mercúrio, da cauda e as suas dinâmicas diz-nos sobre os processos que mantêm o envelope de partículas voláteis à volta do planeta e informa-nos algo mais sobre a composição dos materiais à superfície.”

domingo, 27 de setembro de 2009

Dez produtos que evitam doenças e dão mais vida

In "DN - Ciência":

ng1196851 Comportamentos. Escolher alimentos saudáveis ajuda a prevenir várias doenças. Novos estudos indicam que é este um elemento-chave na recuperação de problemas tão graves como o cancro. O DN deixa-lhe algumas sugestões

Uma alimentação saudável e equilibrada não só previne algumas doenças como pode ser uma arma na recuperação de problemas graves como o cancro. Um estudo sobre nutrição oncológica apurou que entre 40 e 80% dos doentes com cancro sofrem de desnutrição, e que as refeições têm, por isso, um importante peso na reabilitação. Frutas, legumes, azeite e leite, por exemplo, nunca devem faltar à mesa, aconselham os especialistas.

"Uma alimentação bem cuidada leva a uma maior protecção do organismo, que depois consegue suportar melhor os efeitos secundários dos tratamentos e atingir alta hospitalar mais cedo", sublinha Helena Gervásio, da Sociedade Portuguesa de Oncologia (SPO), e uma das responsáveis do estudo. Por outro lado, "às vezes aplicamos uma terapêutica com doses inferiores ao desejado, devido ao estado debilitado do doente, que acaba por nem ser eficaz".

O cancro é a segunda causa de morte em Portugal. Todos os anos são diagnosticados 40 a 50 mil novos casos. Mas são os doentes com tumores digestivos, na cabeça e pescoço que mais preocupam os especialistas ao nível de desnutrição e das carências alimentares.

"Há doentes que não têm apetite, outros deixam de sentir o gosto dos alimentos, outros sentem-se cansados para comer e ainda outros sentem-se persistentemente enjoados, com vómitos ou 'feridas' na boca.

Nestes casos temos de ter uma atenção ainda mais especial", revela Helena Gervásio.

Segundo a oncologista, cada doente deve ter um esquema alimentar próprio, mas o mais rico, quanto possível, em calorias e proteínas, de forma a proporcionar energia e mais resistência ao doente. "A alimentação diária contribui com cerca de 35% do índice de mortalidade por cancro, seguido pelo tabagismo, alcoolismo e poluição", lembra ainda João Breda, coordenador da Plataforma contra a Obesidade, frisando que uma dieta saudável poderá prevenir três a quatro milhões de novos casos de cancro anualmente.

Por outro lado, as doenças cardiovasculares estão, na maioria dos casos, relacionadas com uma má alimentação. "As gorduras, como a manteiga e banha de porco, por exemplo, são sempre de evitar", aconselha o cardiologista João Gorjão Clara. E tanto na prevenção como no tratamento de doenças, as carnes brancas, a fruta e os vegetais devem marcar presença à mesa. "A sopa alimenta e deixa-nos saciados. Se não for triturada, melhor ainda porque retém todas as fibras", refere.

Já em relação à fruta, Gorjão Clara aconselha de todo o tipo, mas "apenas uma peça por dia, devido às calorias que tem".

A reumatologista Viviana Tavares adverte, no entanto, que os portugueses "têm uma alimentação deficiente, mas porque querem". "Uma alimentação típica mediterrânica, rica em frutos, legumes, cereais integrais, peixe e azeite está associada a uma redução do risco de doenças", conclui o nutricionista João Breda.

Ver:

Alho: deve comer-se cru

Chá verde: protecção numa só chávena

Sardinhas: as mais saudáveis do planeta

Leite: três copos por dia

Maçãs: uma para afastar o médico

Frutos vermelhos: "um escudo de defesa"

Azeite: ajuda na prevenção de doenças do coração

Frutos secos: baixam o colesterol

Tomate: combate o cancro da próstata

Brócolos: presentes em todas as sopas

Comida vegetariana é uma boa alternativa aos excessos alimentares actuais

In "DNOTICIAS.pt":

A comida vegetariana é uma boa alternativa aos excessos alimentares actuais, mas a mudança de dieta deve ser gradual e com acompanhamento médico.dn0401520101

Carne, peixe ou vegetariano? As ementas de alguns restaurantes - mesmo os que não ostentam o rótulo de vegetariano ou macrobiótico - entraram na moda e oferecem aos clientes uma alternativa de refeição só com vegetais. E se há oferta, significa que quem alguém procura, em alguns casos até mais do que os pratos de peixe. A tendência vegetariana venceu os preconceitos e, para os nutricionistas, pode ser uma boa escolha, uma opção saudável ao tipo de alimentação ocidental, onde há consumo excessivo de carne e de açúcar. As mudanças, no entanto, não devem ser abruptas. Ou seja, um corte radical entre uma dieta com carne e peixe para outra onde os produtos de origem animal se limitam ao leite e aos ovos terá consequências. Carmo Faria, nutricionista, explica que não há mal se a alteração ocorrer de forma gradual e com acompanhamento médico. Ao prescindir de produtos de origem animal, o corpo pode ressentir-se e ter, por exemplo, carências de ferro (ausência de ferro está na origem da anemia).


O aconselhamento de um nutricionista é importante para que, entre o que oferece a comida vegetariana, compensar estes desequilíbrios. Mas este não é o único risco da comida vegetariana. O rótulo produz alguns enganos, as pessoas baixam a guarda e a atenção, comem tudo porque é vegetariano, de soja ou de tofu. Carmo Faria lembra, no entanto, que o grande senão deste tipo de alimentação está nos fritos e no excesso de sal. "Fazem-se muitos rissóis, muitos fritos e esses alimentos continuam a ser maus para uma alimentação saudável. Por outro lado, usa-se como tempero o molho de soja, que é muito rico em sódio, muito salgado".
Se houver atenção e acompanhamento, este estilo é, sem dúvida, uma boa alternativa, certamente mais saudável do que aquela que se pratica nos dias de hoje, com consumo excessivo de carne, de hidratos de carbono e muito açúcar. Porque, na Madeira, apesar da herança, há muito que se deixou de praticar uma alimentação mediterrânea, com muitos vegetais, hidratos de carbono, peixe, ovos, queijo e a carne reservada para ocasiões festivas. "Quase ninguém come segundo essas regras, o que há é uma alimentação ocidental, onde os vegetais estão no prato mais para enfeitar do que para comer".


Numa altura em que poucos respeitam a regra de meio prato de vegetais, um quarto de hidratos de carbono e outro de carne ou peixe, a opção por comida vegetariana parece bem, mais próxima daquilo que se recomenda e se entende por saudável. "É importante, no entanto, que não se confunda os tipos de alimentação. Os vegetarianos comem ovos, leite e derivados do leite e são, por isso, diferente dos veganos e dos macrobióticos, estas dietas não incluem qualquer produto de origem animal. Estas dietas são, por isso, mais pobres".


Pobres se se optar por seguir o regime alimentar à risca, mas não é o caso da maioria dos clientes que enchem os restaurantes com oferta macrobiótica e vegetariana à hora de almoço. Filipa França, que gere a 'Segurelha' no centro comercial Dolce Vita, explica que os seus clientes não são vegetarianos convictos, pelo menos a maioria não é. "As pessoas estão mais atentas, sabem que devem evitar o consumo de carnes, sobretudo de carnes vermelhas e, por isso, estão mais disponíveis para trocar o prato de carne do almoço por um vegetariano. Mesmo com indicação dos médicos, não é fácil adaptar o gosto, nem ficar satisfeito com um crepe de vegetais, uma salada e uma pequena porção de quinoa ou cuscus (hidratos de carbono muito usados neste tipo de alimentação).


A gerente da 'Segurelha' tenta explicar e até dá a provar. Alguns clientes aderem, outros franzem o nariz e jogam pelo seguro que, no caso, é o prato de carne. Nas estatísticas do restaurante, a carne ganha todos os dias à hora de almoço. "Se fizer as contas, em primeiro lugar sai a carne, depois o vegetariano (incluo nisso a sopa) e, por fim, o peixe. É quase mais difícil vender o peixe do que o vegetariano, mesmo quando é bom e saboroso. As únicas excepções são o bacalhau e a espada. Porquê? Penso que é uma questão cultural, não se consegue vender outro tipo de peixe". Irénio Teixeira, dono do restaurante vegetariano e macrobiótico Bioforma, tentou introduzir os pratos de peixe no menu diário, mas a recepção não foi boa. "Penso que as pessoas associam o restaurante a comida vegetariana e não gostaram de ver peixe na ementa. Temos um tipo de cliente que não é vegetariano, mas temos também aqueles que só comem este tipo de alimentação". O restaurante está quase sempre cheio à hora de almoço, embora o proprietário diga que os almoços caíram nos últimos meses. Crise? "É possível, toda a gente se queixa e nós não podemos baixar muitos preços se queremos apresentar refeições de qualidade e produtos de agricultura biológica".


No negócio - que inclui uma parte de venda de produtos homeopáticos e outra de mercearias macrobióticas e vegetarianas - esta foi a única parte onde se sentiu a quebra. No resto, a loja esteve bem e isso significa que, na Madeira, as pessoas procuram os produtos associados à comida vegetariana. Alguns por necessidade, como as pessoas que são intolerantes ao leite e optam pelo leite de soja e seus derivados, mas muitos porque apreciam e gostam de cozinhar em casa aquilo que comem ao almoço. Aliás, os livros com receitas vegetarianas têm muita procura na Bioforma.


A ideia que se faz de um adepto da comida vegetariana continua associada a um modo de vida alternativo, aos novos 'hippies' de roupas amplas e sandálias, mas o tipo de alimentação tem fãs até entre as crianças. Ao menos os alunos do Externato Adventista do Funchal - uma escola privada de 1º ciclo que recebe crianças de todos os credos religiosos - não se queixam dos pratos vegetarianos que lhes são servidos ao almoço. Segundo António Carvalho, director administrativo da escola, não são menos enérgicas do que as demais, as que só comem uma alimentação tradicional.


A opção pela comida vegetariana tem uma grande força no movimento adventista internacional e, por cá, o Externato entendeu servir este tipo de dieta no refeitório da escola. Os resultados são positivos e o director administrativo explica que é mais fácil educar o gosto de uma criança do que o de um adulto. Por outro lado, os pratos que se servem não são assim tão estranhos, não é apenas soja, seitam e tofu (derivados de soja). "Uma parte dos alimentos são conhecidos das crianças porque já comem batatas, arroz, massa, grão, feijão e vegetais em casa".


É claro que, na escola, o toque é diferente, as receitas são outras, mas isso não complica, apenas a ajuda. "Devo dizer que nem todos os alunos comem na escola, alguns trazem o almoço de casa. A maioria também não é vegetariana, apenas faz este almoço na escola. Em casa, de manhã e à noite, têm a alimentação dos pais. E também é verdade que os pais, quando são informados dos almoços vegetarianos, fazem muitas perguntas, mas depois percebem e aceitam bem". A prova é de que as crianças do Externato são animadas, brincam e praticam desporto. E, além disso, não choram porque têm de comer sopa ao jantar.

Marta Caires

sábado, 26 de setembro de 2009

Aviões não tripulados estão a chegar

In "Expresso.pt":

Eliminação do risco de perdas humanas, capacidade de executar missões perigosas com elevado grau de sucesso. É assim nas aeronaves não tripuladas, um projecto que ficará pronto dentro de sete anos.

A Academia da Força Aérea é uma instituição de ensino superior que tem vindo a desenvolver estudos de investigação na área da aviação não tripulada, em colaboração com a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.

Os testes são efectuados na antiga base aérea da OTA. Os aviões com cerca de 10 kg têm autonomia para voar durante cerca de 5 horas seguidas. Este projecto que teve início em Jnaeiro de 2009 deverá ficar concluído daqui a 7 anos.

Na investigação científica aeronáutica, o recurso às aeronaves não tripuladas é uma forma de acelerar e baixar drasticamente o custo da última etapa de projecto: a demonstração em voo dos conceitos em estudo.

Foi principalmente com esta finalidade, directamente ligada às necessidades dos cursos ministrados na Academia da Força Aérea, que surgiu em 2002 o programa de desenvolvimento de uma Aeronave Não Tripulada Experimental - Militar, o ANTEX-M.   ...

sábado, 19 de setembro de 2009

Vêm aí os pagamentos por RFID

In "Exame Informática.pt":

A MasterCard prevê lançar o serviço de pagamentos Pay Pass em Portugal até ao final do ano. O novo serviço opera através de RFID e promete reduzir filas e tempos de espera.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Electricidade vinda do Espaço vai chegar às nossas casas

Cientistas de vários países europeus, América e Japão prometem energia eléctrica produzida a milhares de quilómetros de altitude, a partir da luz solar.

Source:  Electricidade vinda do Espaço vai chegar às nossas casas

 
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